Não era para ser tão perto, não era para ser tão frio.
E agora não há respsota, nem invasão. E os valores se invertem. Já estou marcado demais, a maquiagem não cobre mais as feridas do meu rosto. As lágrimas já escorreram tanto que cavaram minha face, o suficiente para perceber que não adianta esperar.
E não está certo me conformar, mas eu me conformei.
Aprendi a não olhar no rosto de ninguém, para que não se veja para sempre. Aprendi que podem capturar minha alma apenas com um toque. Quanto da minha alma já perdi?
Aqui passou um fantasma, do que eu era, do futuro que eu seria se eu ainda fosse: O alvo muda, mas o erro permanece. Eu odeio escondido, e sorrio e julgo não odiar ninguém.
E aprendi a deixar que os outros me julguem, para assim ficar mais fiél ao réu, para nunca ser o advogado, e sempre o acusado, e ora ser culpado, ora ser inocente.
Estou aprendendo a soltar os instintos, e a amar os felinos, por que não? Estou aprendendo a perder tempo, e não mais correr para ganha-lo. Aprendi a sorrir para o destino que já me fez chorar.
Liberdade para ser direto. O que me fez afastar de você hoje são como chão que já passei e desmoronou.
Veja bem, que hoje estamos na estaca 0.
Você 0
Eu 0
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Honesto?
Postado por Bruno Martins Cabral às 15:43
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