Eu faço uma oração, e tento não desistir de mim. Me conhecem e me olham tão feio, eu não tenho espaço entre tantos rostinhos bonitos. E se me vêem e acham que conhecem tudo de mim, de repente estou quebrando em poucos pedaços.
E respiro, e fico no chão frio, olho para o teto branco e repito algumas vezes que isso não é o fim. Tanto faz se eu distorço a visão das coisas ou se estou tentando correr pra o lado de quem irá me largar.
Fecho os olhos e sinto minhas molas estrapolarem, e se hoje eu não sou mais, esperem. Me vejam ressurgir do nada, deixem me dá motivos para ser alvo de atenção. E serei aquele ator que não quer que o show acabe, serei o ultimo a sair da grande festa que é minha vida. E vocês podem estar no mesmo espaço que eu, mas dentro de mim ainda existem forças para manter essa grande massa de energia ruim longe de mim.
Eu quero ter a capacidade sempre de mudar. E eu mudarei por isso.
sábado, 6 de agosto de 2011
Postado por Bruno Martins Cabral às 21:33
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