Que dessa vez deixe marcas, porquê não quero esquecer. Na verdade, não sei se quero sobreviver.
Nem quero esquecer o gosto das minhas lágrimas, eu estou chorando por nem ver o amanhã, e me pergunto se eu, da ultima vez que chorei, tinha um sentimento assim.
Falsa depressão, de mim e de todas as partes em que eu acredito que não venha me fazer apaixonar. Sei que ficarei só de qualquer jeito, e ao mendigar atenção, estarei sendo o que fui antes.
E morrerrei mesmo vivo, minha alma voa enquanto padeço em pé, as lagrimas não irão pesar em meu rosto.
Envelheci pensando e mentindo para mim sobre você. Porra, eu ainda não creio na merda do horóscopo.
Merda, eu ainda quero acreditar em palavras.
Merda, de novo fui passado para trás.
Vou me foder, não sei como.
Merda, seja meu.
Choques de realidade, duras e frias. Eu vou me tornar a pior pessoa do mundo, e você não terá orgulho de mim. Você nunca teve nada de mim e eu quero agora que você me odeie.
Arranje alguém que vá te massacrar de verdade. Parabéns, ficarei em casa.
Tomarei um café só, que eu mesmo fiz. Tomarei e chorarei ouvindo a ultima musica que você ouviu antes de sumir, e sei que sou o melhor para você, pois você é feio e está só.
Estaria bem acompanhado, o que quero mais? O amor? O amor que não existe.
Amor não existe em fatos. Nem em respaldo, o amor me fez de idiota, como se eu não soubesse que idiota eu sou.
Foda-se. Vá a merda. Tudo que você pensar depois que disse que não é recíproco.
Nunca olharei no seu rosto, nem mesmo comprimentarei. Não sou educado, nem elegante, sorrirei e direi: "Awn que lindo, vá a merda." - E é por isso que perderei tudo que há de humano em mim.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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domingo, 25 de setembro de 2011
Cronicas de Recife
Mãe, eu não acredito mais em Deus.
Na verdade, eu deixei de falar com Ele muito antes de realmente virar um descrente.
E eu sei que, a cada dia, Ele ainda acredita mais em mais em mim.
Mãe, Deus chora? Ele choraria pelo que eu já fiz? Ou ele apenas olha para os pobres nas ruas e para os doentes no hospital?
Eu estava na rua, e era de noite. De noite, como sempre.
E eu subi as escadas e entrei em outra dimensão. As garotas vendem seu corpo, os rapazes se beijam e a bebida é servida em copos de plástico.
Você já se sentiu preso na sua dor de uma forma que até o inferno lhe parece familiar?
Eu saí, as escadas desciam sobre meu pé e só me perguntava. "Deus, se você consegue entender a mente de todos ao meu redor, porque eu não consigo entender a minha própria?"
Sentei por fim, no fim da calçada, debaixo da ultima arvore. E como pela primeira vez, eu dormi enquanto o sol nascia.
Acordei, sobre o clima urbano, os carros passavam e as pessoas se vestiam novamente dos seu ser de "aparência comum" e saiam.
Um garoto com crucifixo amarrado em punho, contra o sol que vai entrando em pico.
Involuntário. Seria Jesus?
Mãe, onde estaria Deus enquanto eu beijava o garoto com crucifixo em punho?
Postado por Bruno Martins Cabral às 15:14 0 comentários
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Honesto?
Não era para ser tão perto, não era para ser tão frio.
E agora não há respsota, nem invasão. E os valores se invertem. Já estou marcado demais, a maquiagem não cobre mais as feridas do meu rosto. As lágrimas já escorreram tanto que cavaram minha face, o suficiente para perceber que não adianta esperar.
E não está certo me conformar, mas eu me conformei.
Aprendi a não olhar no rosto de ninguém, para que não se veja para sempre. Aprendi que podem capturar minha alma apenas com um toque. Quanto da minha alma já perdi?
Aqui passou um fantasma, do que eu era, do futuro que eu seria se eu ainda fosse: O alvo muda, mas o erro permanece. Eu odeio escondido, e sorrio e julgo não odiar ninguém.
E aprendi a deixar que os outros me julguem, para assim ficar mais fiél ao réu, para nunca ser o advogado, e sempre o acusado, e ora ser culpado, ora ser inocente.
Estou aprendendo a soltar os instintos, e a amar os felinos, por que não? Estou aprendendo a perder tempo, e não mais correr para ganha-lo. Aprendi a sorrir para o destino que já me fez chorar.
Liberdade para ser direto. O que me fez afastar de você hoje são como chão que já passei e desmoronou.
Veja bem, que hoje estamos na estaca 0.
Você 0
Eu 0
Postado por Bruno Martins Cabral às 15:43 0 comentários