Explicar pra mim mesmo: Estou bem, estou bem.
Olhos que voltam a te encarar, sensação total de vazio. Eu não quero ser como os outros, mas eu não quero ser igual também. Eu sou alguém agora, que está com vários, não está com ninguém, quem eu sou afinal?
Eu sei que não sou alguém que não tentou. E levei os tapas mais estranhos e mais variados na cara, eu senti o gosto do chão. Um deles está sendo enganado de novo e de novo por alguém que nunca será eu. Outro simplesmente sabe o que sinto e não está comigo. Eu não amo os dois, eu quero amar um deles.
O gosto amargo de quem tenta beber e esquecer, e viver. Solidão, é você de novo? De novo e de novo, tentando tapar buracos, tentando parar de pensar. Eu gosto de você, eu te odeio. Qual é meu desejo afinal, e qual é o preço que tenho que pagar pra ele se realizar? Hoje é eu em um plano a, amanhã eu em um plano b, até quando eu terei que ser algo que não sou. Eu queria ser como meus amigos, cultivar sentimentos entre a maldade e indiferença, mas me sinto como um total emotivo, quente e humano.
Tenho que decidir o que eu quero, tenho que decidir o que não quero.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Postado por Bruno Martins Cabral às 17:13
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário