Por que de novo eu estou tentando matar você?
De novo, de novo, diferente. Eu e você ali pertos, olhando você de longe, respirando você de longe. Desejando que tudo na minha vida seja diferente.
Um copo de Vodka, alguns passos, passar por você, encarar você. Você lembra de mim? E não existe resposta, não existe nada dentro de você que diga que existo para você.
Você está onde você mesmo disse que eu nunca seria bem vindo. E eu também estou lá, mas estou no topo, em cima de um palco, fazendo aquilo que você até tentou impedir que eu fizesse. E eu, realizando meus sonhos, mas desejando que você estivesse aqui, para me abraçar quando meu show acabasse e dizesse "você foi incrivel, meu garotão".
Possibilidades Infames. Eu deixei você por um mundo de sexo, alcool, para me encontrar, e tudo que eu consegui foi perder você. Você nunca olharia pra mim, porque eu sei que pelo que fiz, nem eu olharia para mim mesmo. E o que eu faço quando eu olho para você e me vejo? E o que fazer quando beijo todos os garotos e garotas da festa e só tento fugir, correr, chamar sua atenção, me atirar em um suicídio emocional?
O fato é que você se perdeu, em sua pureza, em tudo que eu achava bonito. Agora você fica e beija caras, quando eu fui o primeiro a te beijar. Agora você descobriu que é um homem, você e eu crescemos, separados, como duas flores da mesma espécie que vivem em jardins diferentes, e para ficarmos juntos, só arrancando fora nossas raizes.
Eu supero você todos os dias da minha vida, quando eu acordo, eu te mato dentro de mim, mas quantas vezes te matar e te ver na minha frente? Eu não posso mais ficar em depressão, eu não quero voltar para as noites chorando sozinho, ou tentar de toda a forma acabar comigo. Eu e você somos agora impuros, somos fortes, e eu estarei sempre lá no topo, onde eu lutei para estar, mas desejando estar com você lá embaixo.
domingo, 22 de maio de 2011
De novo você
Postado por Bruno Martins Cabral às 09:51
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