segunda-feira, 18 de maio de 2015

Você está deixando a carência tomar contar de você, cara. Pare com isso!
Você tem a memória tão curta que já esqueceu do que aconteceu?
Dos amigos que você quase perdeu? Das noites mal dormidas, das sensações de estarem puxando seu tapete?
Você acredita mesmo que depende de alguém para ser feliz? Onde foi parar aquele cara com o olho no futuro. A ansiedade não dura para sempre, as pessoas vão e voltam como ondas, mas o mar nunca seca. Lave o rosto, feche o peito, vá adiante. Deixe que se aproximem, deixe que se afastem, não controle o mar. Ninguém sabe o que você é, e nem você sabe sua capacidade. Você pode ser um perfeito estranho, até para si mesmo. Deixe que você se fascine pelo passado, para valorizar o futuro. Ame-se, e respeite-se. Esfrie-se, tome um banho, pense em não pensar, viva. Viaje, seja mais do que um número em uma agenda de telefone, que te procurem, que te esqueçam, por que você tem que ser sempre o que precisa se importar? Até quando você vai ser a platéia de pessoas que não fazem parte de ti? O sadomasoquismo emocional é tão forte que mesmo você pensando nisso, você nunca parou para pensar nisso?
Oh, tantas questões que posso simplesmente deixar levar, passar por cima de tudo, gritar, preencher o vazio. Preciso sair desse corpo que não me penteia.
Adeus, sentimentalismo forçado, romance arranjado, adeus, pessoas que eu fantasiei de ultima hora.
Meu roteiro merece algo maior. As emoções de quem vive solto.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

  Todos meus amigos imaginários conhecem meus podres. E eu uso eles como fonte de orgulho toda vez que me sinto mal por estar seguindo um caminho correto. Eu sinto inveja dos meus amigos que tem relacionamentos mais intensos que os meus e eu sempre me vejo passando pela pior. Nunca estou feliz com a família que eu tenho, com o emprego que tenho, com o namorado que eu tenho e quando não o tenho, me sinto pior.
  Só que minhas costas estão cansadas, as angustias, a mágoa, o sempre ter que me cobrar de ter tudo isso em perfeita harmonia, e o que me faz é criar raivas e raivas.
  Eu conto os minutos entre pausas para falar com você, porque não me sinto confortavel em sempre ser sua audiência, mas não estamos competindo não é? Afinal, você se esconde onde ninguém possa tocar você, a sua covardia é uma armadura o suficiente ou você ainda precisa me usar como degrau para seu medo de mostrar quem é?
  Estou ficando surdo e velho, vendo o outro lado de dividir a linha telefonica, eu quero ir embora mas não sei como, mas também não quero. E eu todas coisas q planejo e consigo, ter uma estabilidade é mais dificil que ganhar no começo.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

 A pior fase da minha vida. Eu aprendi a chorar fácil, os sorrisos que antes vinham como se fossem de graça hoje me cobram caro pra sair.
 Eu ando sendo corajoso pra me deixar ficar só, pra lembrar do cara que dizia que tinha vivido já a sua vida inteira aos 20 anos. Só tenho me sentido derrotado.
 Quero esquecer os motivos, tirar a dor, fazer que ela pare de me consumir.
 Preciso pensar positivo, relaxar, por as prioridades e minhas ambições ao alto, não deixar que isso me consuma. Preciso, preciso..
 Preciso passar por essa fase da mesma forma que entrei. Confiante em mim. Acreditando que sou bom.
 Eu não quero fazer questões dos prazeres, do amor pelo outro, não que me torne descrente do amor, mas eu deveria contar mais minhas vitórias. E ser mais dono de mim, de mim, de mim.
  Olhe o cara que andava com os pés aos céus, o que fazia acontecer, o que era forte.
   Forte!
   Seja forte, Bruno!
  Fique só e domine isso, essa dor, essa solidão. Aprenda a viver nela, se torne dono dela.
  Você chegou até aqui. Até aqui, sem nunca ter dito nunca
   Rebelei-se de toda a causa, a magoa.
  E meu remédio será esse.
  Criar em todo meu caos, minha cura.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A nível de puro conhecimento, tudo mudou.
As coisas mais doces de 7 meses viraram amargas em poucos dias, o peito voltou a pesar, eu me tornei tão forte que me recupero, sigo adiante, exorcismo meus demônios.
De novo, outro ciclo. Eu estou feliz, estou de novo desarmado, sem pesos nas costas, sem mochilas para carregar que não são minhas. Estou feliz pelas minhas escolhas, mesmo que tenha sido anteriormente forçado a escolhe-las.

"Bruno...
vc me pegou de jeito
:X"

Eu não vou ficar em estado hipnótico, por minha fé e meu destino nas mãos de ninguém. E eu já mudei, reformei dentro de mim minhas defesas, parei para pensar em até onde eu permitia me machucar pelas escolhas dos outros, pelo que decidiram que iriam ser melhor para elas. Eu também quero fazer minhas escolhas. Pondo minha fé, pro alto, em mim, em meus desejos, por piores ou melhores q sejam.
Agora eu preciso somente contar e ser quem eu sou, mudar quando achar que preciso, ser forte.
Não me proibir de sentir nada, mas não mergulhar de cabeça, não sempre acabar sendo o primeiro a sentir a falta.

Ah can I play myself again?
Or should I just be my own best friend?
Not fuck myself in the head with stupid men

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O sono de Alice

Alice, o coelho e o Chapeleiro.

Um assassino que mata quem lhe encara o rosto,
Que bela morte seria se ele tivesse belos olhos.
Eu morreria pelo castanho deles,
Eu pagaria pelo tiro na cabeça.

Assim a bela Alice foi enterrada viva,
O Chapeleiro Louco disse que seus olhos castanhos a salvaria,
Porém até hoje ela dança na toca do coelho.

Não existe final feliz para Alice,
Não existe príncipe para Alice;
Ela só despertará do seu triste sonho
Quando a morte vermelha cair no sono.

Vá, vá, Lebre Branca! Cave em Alice!
Corte-lhe as veias do coração e rasque-lhe as tripas.
Vá, vá, Chapeleiro! Acudir a adorável criança!

Então a pobre Alice tem um príncipe, quem diria!
Como uma criança pode pagar por tão Valencia?
O Louco requer seu corpo, a inocência que perdia.

Vá, Vá Alice! Durma o resto do dia!
Não é a morte, afinal, uma eterna festa do chá? 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

  A vontade de quebrar as paredes chega na hora mais importunas. Eu tenho que tomar meu leão interno como se eu não pudesse realmente sofrer por ninguém. Eu vejo todos indo e voltando da minha vida, e por mim mesmo eu penso que está sendo melhor me conter.
  Eu me contenho bem, eu vejo os olhos e esqueço quem você é, só para ficar do seu lado. Eu finjo amor platônico por quem eu nunca iria encontrar no que é real. Eu já fui quente, te daria os abraços que poderiam te proteger de todo o frio desse mundo. Mas sentimentos se tornaram fingimentos e aos poucos foi se banalizando, agora eu só tenho que fingir perfeitamente que tenho mais dentro de mim, e eu não sei se tenho.
   Eu me tornei forte, mas duro. Nunca desejei me tornar mais forte, eu gostava de ser fraco, contando que nossa fraqueza fosse nossa, como complementos da fraqueza de um para o outro. E agora que sou forte, tenho raiva. Eu tenho raiva, e a vontade de quebrar as paredes. Nas horas mais importunas, e a principal força: chorar quando estou sorrindo, quando estou sozinho em qualquer canto desse apartamento, no silêncio.
   Nós podíamos ser perfeitos, mas só fomos capazes de ir até onde deixamos, sem nunca se saber o que aconteceria se tivéssemos tentado arriscar mais.
   O que é todo o prazer do mundo para alguém que já não sente nada, nem a dor, nem o prazer. Eu não gostaria de me sentir forte, se eu soubesse que isso me faria insensível. Eu agradeço por poder chorar, pois me sinto de novo como se tivesse sentimentos. Eu finjo muito bem estar bem, quando não estou.
   Eu podia ter aprendido, dentro do que considerávamos amor, a te amar. Mas os tempos de apenas alguns minutos foram suficientes para perceber que existe mais dentro de mim do que o que você pode chegar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Graça

   Diante de tantos corpos, entre fins de semanas que eu me perco entre vários amantes que hora e meia estão pensando em mim nos seus dias corridos. Perto de tanto por tão pouco, quem eu sou?
   Um deles foi o menino do crucifixo, que já perdera o encanto, e eu juro que ainda não descobri a intenção de possuir tanta paixão em um coração quando não se sabe ao certo como se sentir acolhido.
   Eu não possuo um coração de gelo, mas talvez agora eu o tenha com uma etiqueta de preço, um preço que nem eu sei até que ponto é alto ou baixo. Que sempre muda, e que nunca é pago.
   O ciclo varia muito de interesses, afinal o que adianta tantos rapazes e não dar a eles também o preço devido? O mais alto preço, eu o encontrei?

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