segunda-feira, 18 de maio de 2015

Você está deixando a carência tomar contar de você, cara. Pare com isso!
Você tem a memória tão curta que já esqueceu do que aconteceu?
Dos amigos que você quase perdeu? Das noites mal dormidas, das sensações de estarem puxando seu tapete?
Você acredita mesmo que depende de alguém para ser feliz? Onde foi parar aquele cara com o olho no futuro. A ansiedade não dura para sempre, as pessoas vão e voltam como ondas, mas o mar nunca seca. Lave o rosto, feche o peito, vá adiante. Deixe que se aproximem, deixe que se afastem, não controle o mar. Ninguém sabe o que você é, e nem você sabe sua capacidade. Você pode ser um perfeito estranho, até para si mesmo. Deixe que você se fascine pelo passado, para valorizar o futuro. Ame-se, e respeite-se. Esfrie-se, tome um banho, pense em não pensar, viva. Viaje, seja mais do que um número em uma agenda de telefone, que te procurem, que te esqueçam, por que você tem que ser sempre o que precisa se importar? Até quando você vai ser a platéia de pessoas que não fazem parte de ti? O sadomasoquismo emocional é tão forte que mesmo você pensando nisso, você nunca parou para pensar nisso?
Oh, tantas questões que posso simplesmente deixar levar, passar por cima de tudo, gritar, preencher o vazio. Preciso sair desse corpo que não me penteia.
Adeus, sentimentalismo forçado, romance arranjado, adeus, pessoas que eu fantasiei de ultima hora.
Meu roteiro merece algo maior. As emoções de quem vive solto.

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