sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Graça

   Diante de tantos corpos, entre fins de semanas que eu me perco entre vários amantes que hora e meia estão pensando em mim nos seus dias corridos. Perto de tanto por tão pouco, quem eu sou?
   Um deles foi o menino do crucifixo, que já perdera o encanto, e eu juro que ainda não descobri a intenção de possuir tanta paixão em um coração quando não se sabe ao certo como se sentir acolhido.
   Eu não possuo um coração de gelo, mas talvez agora eu o tenha com uma etiqueta de preço, um preço que nem eu sei até que ponto é alto ou baixo. Que sempre muda, e que nunca é pago.
   O ciclo varia muito de interesses, afinal o que adianta tantos rapazes e não dar a eles também o preço devido? O mais alto preço, eu o encontrei?

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