A minha primeira vez foi em 2001, na época das festas juninas. A gente nunca tem um plano sobre a primeira vez, e, incrivelmente eu tinha apenas 12 anos.
Eu estava um tanto quando rolando e enrolando um namoro com um rapaz mais velho, e naquela noite todos tinham ido para um sítio e eu tinha ficado em casa. A gente saiu para ver os fogos, e acabamos indo parar no apartamento dele, tão alto que fazia os fogos praticamente entrarem pela janela.
O clima escuro do apartamento fazia com que a unica luz que iluminava o lugar fosse os dos fogos. Fomos para o seu quarto e ficamos um tempo a ver os fogos, até que ele me segurou por trás e me beijou, e em um movimento nem tão brusco e nem tão suave, me levou para sua cama.
Os fogos lá fora e a escuridão no quarto fazia a imagem ficar um tanto preto e branco, seu corpo quente se derramava sobre o meu. Sentia seu movimento em meu corpo, na mistura dos seus urros e seus fogos.
Primeira vez igual a minha, ninguém nunca terá.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Matando um virgem
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domingo, 28 de novembro de 2010
Conto de fadas ao inverso?
Eu adoro garotos. Na verdade, garotas são fofas, são mácias, são cheirosas e tem total delicadeza. Mas o que me atraí nos garotos que não possue nas garotas é a forma com que eles se mostram rudes até sorrirem, da forma desastrada que resolvem as coisas, das suas vozes, de seus gemidos.
Garotas na cama são sempre muito passivas e enfeitadas. Garotos sempre transam como se aquela fosse a primeira e a ultima, contraem seus musculos, urgem, atacam, mesmo quando não são os ativos da relação.
E na verdade, eu sempre estive procurando por um príncipe, e ei, desculpe slogan do blog, mas ainda vou achar um. Só que não procuro mais, afinal, se só temos sapos, vamos brincar com os sapos. (Quem sabe algum deles vire um principe, não é?)
E os sapos até que fazem o que muito príncipe não consegue fazer. Ah, os príncipes fazem os momentos na cama se tornarem lindos e felizes. Mas os sapos são os que arranham na cama, os que falam palavras de baixo calão, e os que enxem seu ego com elógios inflamaveis.
Existe um gosto de perigo em toda essa aventura com garotos e seus defeitos, toda a indelicadeza do momento, o gosto do proibido é viciante. A forma com que conhecem seus próprios corpos e, alíais, o meu corpo. Homens já nascem com toda a técnica de saber seduzir e fazer, com suas vozes, seus carinhos e tudo o que compõe o fato de serem homens.
Postado por Bruno Martins Cabral às 18:29 0 comentários
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