As vezes, caras, reatar sonhos e se permitir sonhar é um tanto doloroso. Ah, eu sempre falo "encontrar um cara meio burrinho, sem pretenções, bonito, fofo, não precisa ser incrivelmente rico." Mas o foda mesmo é pensar que você encontra um cara totalmente esperto, mas feio e as vezes até riquinho.
Ou então surgem as mais diversas misturas de coisas que podiam ser boas e acabam não sendo. Caras bonitos e incrivelmente simpáticos, que acabam se tornando enjoativos. Ah, caras ricos com seus caros esportes, mas feios e metidos a gostosos.
São ótimos para passar o tempo, é como uma masturbação de dois. Não existe amor, só prazer e ambição. Eu prefiro pensar nisso como uma auto defesa para prevenir do fato de talvez nunca aparecer alguem assim. E acreditem, se aparecesse alguem com 50% dessas qualidades estaria satisfeito.
Sabe, no fundo, esse clima "putaria" de ficar com todos a torta e direitamente uma forma de preencher o vazio da falta de uma pessoa só. Por mais que odeia esse sentimentalismo barato, as vezes um amorzinho ruim compensa um sexo bom. (E virse vesa).
Uma coisa que também me fez refletir é como eu era tão absmado com essa coisa sexo versus amor. Ah, você namora um cara fofo, lindo, que parece ser um santo. Na cama, ele reaparece como demonio e eu as vezes me assustava, me sentia um tanto quando estranho, o sexo é animal. Amor é humano.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Possiblidades?
Postado por Bruno Martins Cabral às 18:23 0 comentários
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Perigos Intimos
Poucas foram as vezes que transei sem que tivesse um toque de adrenalina a mais: O perigo. Seja por ser em lugares um tanto quanto "não muito privativos" ou pelo risco de alguém chegar no lugar na hora H, o sexo pra mim sempre teve mais um toque de intensidade. A maioria das vezes deu certo, algumas não.
Uma vez engraçada foi quando eu ainda era um pequeno adolescente que ia para eventos de cultura japonesa vestido de personagens japoneses, o vulgo cosplay. Estava fazendo um teste de fantasia com meu ex-namorado em casa, quando pintou um clima e ele foi conhecer o lugar em que durmo. Ele foi, naquele clima escuro, conduzindo minhas mãos para seu corpo, as passando por toda suas extremidades, enquanto se movimentada repetitivamente em cima de mim. Nessa coreografia, acabamos ficando nús quase que "artisticamente", se não fosse o fato de permanecer com duas orelhinhas enormes de coelho na cabeça. Bom, cada um tem o fetiche que quer!
Nesse clima, eu percebo o barulho da porta da sala abrindo. A unica coisa que pude fazer foi empurra-lo e ele se escondeu atrás da porta. Minha irma abriu a porta do meu quarto e tudo q tinha vestido era meu short. Ela se deparou com o rapaz atrás da porta, olhou para minha cara e saiu, totalmente inexpressiva.
Nossa, sinceramente, minha irmã é incrivel por ter "entendido". O que podemos fazer contra os hormônios, não é mesmo? Hoje em dia tenho mais um total cuidado, mas ainda faço muitas coisas assim, fora do costume.
Postado por Bruno Martins Cabral às 16:59 0 comentários
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Matando um virgem
A minha primeira vez foi em 2001, na época das festas juninas. A gente nunca tem um plano sobre a primeira vez, e, incrivelmente eu tinha apenas 12 anos.
Eu estava um tanto quando rolando e enrolando um namoro com um rapaz mais velho, e naquela noite todos tinham ido para um sítio e eu tinha ficado em casa. A gente saiu para ver os fogos, e acabamos indo parar no apartamento dele, tão alto que fazia os fogos praticamente entrarem pela janela.
O clima escuro do apartamento fazia com que a unica luz que iluminava o lugar fosse os dos fogos. Fomos para o seu quarto e ficamos um tempo a ver os fogos, até que ele me segurou por trás e me beijou, e em um movimento nem tão brusco e nem tão suave, me levou para sua cama.
Os fogos lá fora e a escuridão no quarto fazia a imagem ficar um tanto preto e branco, seu corpo quente se derramava sobre o meu. Sentia seu movimento em meu corpo, na mistura dos seus urros e seus fogos.
Primeira vez igual a minha, ninguém nunca terá.
Postado por Bruno Martins Cabral às 13:55 0 comentários
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domingo, 28 de novembro de 2010
Conto de fadas ao inverso?
Eu adoro garotos. Na verdade, garotas são fofas, são mácias, são cheirosas e tem total delicadeza. Mas o que me atraí nos garotos que não possue nas garotas é a forma com que eles se mostram rudes até sorrirem, da forma desastrada que resolvem as coisas, das suas vozes, de seus gemidos.
Garotas na cama são sempre muito passivas e enfeitadas. Garotos sempre transam como se aquela fosse a primeira e a ultima, contraem seus musculos, urgem, atacam, mesmo quando não são os ativos da relação.
E na verdade, eu sempre estive procurando por um príncipe, e ei, desculpe slogan do blog, mas ainda vou achar um. Só que não procuro mais, afinal, se só temos sapos, vamos brincar com os sapos. (Quem sabe algum deles vire um principe, não é?)
E os sapos até que fazem o que muito príncipe não consegue fazer. Ah, os príncipes fazem os momentos na cama se tornarem lindos e felizes. Mas os sapos são os que arranham na cama, os que falam palavras de baixo calão, e os que enxem seu ego com elógios inflamaveis.
Existe um gosto de perigo em toda essa aventura com garotos e seus defeitos, toda a indelicadeza do momento, o gosto do proibido é viciante. A forma com que conhecem seus próprios corpos e, alíais, o meu corpo. Homens já nascem com toda a técnica de saber seduzir e fazer, com suas vozes, seus carinhos e tudo o que compõe o fato de serem homens.
Postado por Bruno Martins Cabral às 18:29 0 comentários
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